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Gastronomia

A oferta gastronómica de Braga é rica e diversificada. Nos seus pratos, a cidade contempla a tradição de várias gerações, com o bacalhau a destacar-se entre os menus, graças às influências religiosas, nomeadamente aos períodos de abstinência que levaram à criação de imensas e multifacetadas formas de cozinhar o bacalhau. 
A arte da culinária é um verdadeiro motivo de visita à cidade, com restaurantes reconhecidos pelas suas especialidades passadas de geração em geração e respeito pelos produtos tradicionais.

No que diz respeito à doçaria, Braga é grandiosa! O Pudim Abade Priscos é, neste segmento, a iguaria perfeita para satisfazer os paladares dos visitantes. 
Para acompanhar cada refeição, o Vinho Verde é o senhor da mesa.

Bacalhau à Braga ou à Narcisa
Um dos pratos mais tradicionais da cidade de Braga, servido na maior parte das casas de restauração históricas, é o Bacalhau à Braga, também conhecido por Bacalhau à Narcisa devido à receita da emérita cozinheira Eusébia, do restaurante Narcisa, falecida em 1972. Com molho de cebolada, pimentos e tipicamente acompanhado com batatas fritas, este prato é a melhor refeição de boas-vindas a Braga!

Rojões à Minhota

Considerada uma das refeições mais tradicionais do Minho, os Rojões à Minhota ou Rojões à Moda do Minho, são um prato composto por carne de porco cortada em cubos - os rojões -, tripas enfarinhadas, chouriço, fígado e sangue. São tradicionalmente servidos com rodelas de limão e raminhos de salsa.

Rojões à Minhota


Papas de Sarrabulho

Oriundas da região do Minho, as Papas de Sarrabulho fazem parte da lista de pratos típicos da culinária portuguesa. Utilizando, na sua confeção, sangue de porco, carne de galinha, carne de porco, salpicão, presunto, chouriço, cominhos, limão e pão ou farinha de milho, este prato é servido como sopa ou acompanhamento dos Rojões à Minhota e deve ser saboreado com um vinho verde tinto.
É uma sugestão mais apetecível no tempo frio de inverno, já que é uma refeição pesada caloricamente.

Papas de Sarrabulho


Arroz de Pato à Moda de Braga

Esta é uma iguaria que muitas vezes passa despercebida aos paladares minhotos, mas a verdade é que a origem da receita tem Braga na sua essência. Um cidadão bracarense emigra para o Brasil e com ele leva a tradicional receita, que coloca no menu do seu restaurante. No entanto, o pato não correspondeu aos gostos dos brasileiros, o que levou o bracarense a alterar a receita, trocando o pato pelo frango e linguiça... uma receita que mudou o seu negócio.
Hoje, com várias variações a nível de ingredientes, o Arroz de Pato à Moda de Braga pode ser provado nos vários restaurantes da cidade, incluindo uma mistura de carnes como o pato, o frango e até carne de porco.

Arroz de Pato


Cabrito Assado à Moda de Braga
Com lugar cativo à mesa dos minhotos no Domingo de Páscoa, o Cabrito Assado à Moda de Braga é um prato de destaque na cidade, sobretudo por altura da Quaresma. Com algumas variações na forma de assar o cabrito, o Minho opta pela versão assada no forno, acompanhada com batatas assadas e arroz com miúdos.

Cabrito à moda de Braga

Arroz "Pica no Chão"

Servido tradicionalmente nas casas da região minhota, o Arroz “Pica no Chão” ou Arroz de Cabidela é um dos pratos mais amados pelos visitantes. Utilizando carne de frango criado ao ar livre, em regime caseiro e alimentado principalmente por milho, esta sugestão apresenta o arroz de frango envolvido em vinagre e sangue do animal.
Para acompanhar este prato, os vinhos verdes, leves e frescos, são a escolha ideal.
Arroz "Pica no Chão"


Caldo Verde

Com uma origem que remonta ao século XV, quiçá anterior, o Caldo Verde é tipicamente minhoto e é confecionado com couve-galega, muito típica em Portugal. É uma sopa pensada para saciar a população, sobretudo nas noites frias e nos arraiais minhotos.
O Caldo Verde apresenta-se tipicamente numa tigela de barro, com couve cortada em finas tiras, batata e, o ex-libris, a rodela de chouriço, que é acrescentada apenas quando a sopa já se encontra servida na tigela.
Por norma, o Caldo Verde deve ser acompanhado por broa de milho e por um bom vinho.
Caldo Verde


Frigideiras de Braga

Na categoria dos salgados, as Frigideiras de Braga são a iguaria que não pode faltar numa aventura turística e gastronómica. 
Surgidas e comercializadas desde a sua origem em 1796 na casa Frigideiras do Cantinho, as Frigideiras de Braga são uma receita secreta, nunca desvendada pela casa. Confecionadas com carne de vitela moída, num folhado em forma de pastel, cozinhado com margarina e banha, estas Frigideiras apresentam um sabor único, já considerado autêntico património gastronómico da cidade. 

Frigideiras de Braga


Doçaria

Pudim Abade de Priscos

No que diz respeito à doçaria, Braga tem no Pudim de Abade Priscos o seu ex-libris. Este Pudim típico é uma das poucas receitas que o icónico Abade de Priscos transmitiu ao público, sendo ainda hoje usada a receita original.
É um doce que respeita a tradição conventual e popular da região de Braga. É facilmente reconhecido pelo seu aspeto caramelizado e o seu formato ondulado, proveniente da forma de alumínio onde é confecionado.

Pudim Abade de Priscos


Tíbias de Braga

É um dos doces mais tradicionais de Braga. Sabe-se que seguramente é vendido na cidade há pelo menos seis décadas. É possível encontrar as Tíbias em vários estabelecimentos da cidade, nomeadamente na casa Tíbias de Braga, perto do Arco da Porta Nova. É um doce que apresenta uma massa, polvilhada de açúcar e com um toque estaladiço, escondendo um creme que facilmente se derrete na boca.

Tíbias de Braga


Sameirinhos

Os Sameirinhos são um doce conventual criado pelas freiras do Sameiro e é a única especialidade de doçaria genuinamente bracarense. Estes doces são envoltos numa massa crocante e estaladiça, com doce de ovos e amêndoa. 

Sameirinhos


Viúvas de Braga

Com origem no antigo Convento dos Remédios, as Viúvas de Braga são um doce regional com uma apresentação muito idêntica ao pastel de nata. Com gemas de ovo, açúcar e um leve sabor a noz, esta receita foi, de algum modo, esquecida durante muitos anos, tendo voltado às opções dos bracarenses graças a estudos históricos sobre a gastronomia de Braga, numa pesquisa pelos registos de famílias antigas e das freiras franciscanas. 

Viúvas de Braga


Fidalguinhos

Presentes obrigatoriamente na mesa de Páscoa em Braga, os Fidalguinhos são uns biscoitos tradicionais com origem na doçaria conventual (a receita dos Fidalguinhos insere-se no receituário do Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Braga). Crocantes, com um toque de canela e com uma forma que se assemelha a duas pernas cruzadas, numa sátira aos fidalgos, ou seja, os nobres hereditários que não precisavam de fazer esforços para atingir os seus objetivos, os Fidalguinhos são considerados uma iguaria viciante da doçaria de Braga.

Fidalguinhos


Sortido de Romaria
Talassas/ Cavacas/ Pedreneiras/ Charutos de Chila/ Casadinhos

Talassas

Doces de Romaria


Moletinhos do Dia de S. Vicente

É um doce típico de Braga, criado entre finais do séc. XIX e inícios do séc. XX. Trata-se de um doce festivo, de romaria, comido por tradição em homenagem nas festas de S. Vicente, a 22 de janeiro, em homenagem à Senhora das Candeias, e no dia 19 de março, pelas festas de S. José, celebrando o Dia do Pai.
Por altura das romarias, nas paróquias de S. Vicente e de S. José de S. Lázaro é comum observar-se vários vendedores de Moletinhos junto às igrejas.

Moletinhos de S. Vicente


Sugestão

Sabores de Braga

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