Basílica do Bom Jesus
A Basílica do Bom Jesus como a conhecemos atualmente surge em substituição de um templo anterior, concebido pelo arcebispo D. Rodrigo de Moura Teles e demolido em 1788.
O atual santuário, da autoria do arquiteto bracarense Carlos Amarante por encomenda do Arcebispo D. Gaspar de Bragança, é um exemplo das primeiras edificações em estilo neoclássico em Portugal e foi concluído em 1811. No adro, projetado pelo mesmo arquiteto, são visíveis oito estátuas que são uma representação de personagens que intervieram na condenação, paixão e morte de Cristo: Anaz, Caifaz, Herodes e Pilatos de um lado e José de Arimateia, Nicodemos, Centurião e Pilatos de outro.
Ladeada por duas torres, a fachada da Basílica do Bom Jesus apresenta um design de linhas simples e superfícies lisas, pintadas a branco.
O interior do templo, com planta em cruz latina, é composto por uma nave em abóbada de berço elegante e iluminada. A nave é rasgada por seis janelas retilíneas. No entanto, a atenção deve recair no altar-mor, construído sobre uma única pedra granítica, representando a cena do Calvário. Este altar-mor e o calvário (barroco) estão cobertos com um baldaquino dourado, sustentado por quatro imponentes colunas jónicas, com fuste em caneluras, onde se ergue a imagem de Cristo Crucificado.