A loja
Em pleno largo Barão de S. Martinho, a Ourivesaria Santos ocupa o r/c de um edifício do séc. XIX que tem a particularidade de ser um dos mais estreitos da cidade de Braga. Intervencionada em 1966, a loja passa a ter uma imagem contemporânea, apesar de apresentar uma rutura com o edifício. No entanto, é evidente a sua qualidade arquitetónica, considerando a época do seu desenho, o que se alarga à decoração e mobiliário.
História
Não se pode afirmar com exactidão o ano da fundação, mas já em 1880, Manuel Casimiro da Costa se dedicava ao comércio e arte da ourivesaria. Em 1905, o Almanak de Braga dedicou umas páginas para o homenagear, salientando as suas “qualidades de trabalho e honradez, de muito novo começou a merecer as sympathias de todos que consigo lidavam, pela lisura dos seus negócios e pela forma prodigiosamente artística como desempenhava os trabalhos que eram confiados aos seus merecimentos.” A coroa oferecida à Virgem do Sameiro, obra de arte da sua oficina e testemunho das suas superiores aptidões, mereceu um hino de louvores que o governo de S. Majestade Rei D. Carlos distinguiu Manuel Casimiro da Costa com o Officialato da Ordem Civil do Merito Industrial.
Em 1927, António M. Casimiro da Costa procurava trilhar o mesmo caminho do seu progenitor. No entanto, a situação financeira da ourivesaria obrigou-o a passar o negócio. Vindo do Porto, Joaquim António dos Santos, joalheiro, passa a ser o novo proprietário da ourivesaria em 1929. Inicia uma nova fase para a ourivesaria, que passa a designar-se de Ourivesaria Santos. Em 1956, uma nova geração assume os destinos da arte da ourivesaria e joalharia, Joaquim António Praça Santos e Alexandre António Praça Santos, sendo este que segue ainda hoje na gestão da ourivesaria, em sociedade com os seus sobrinhos e herdeiros, num estabelecimento significativamente mudado depois de obras em 1966.
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Joias.
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